A Habitação Social de espaços mínimos exige atenção especial para os mobiliários que ali serão inseridos. A maioria dos produtos encontrados no mercado possui configuração para casa de padrões maiores e que não permitem que sua função seja alterada de acordo com as necessidades do usuário. Neste sentido, a flexibilidade do mobiliário é necessária do ponto de vista ambiental sendo que quanto mais usos uma peça proporcionar e quanto melhor ela se adaptar ao espaço, mais adequada e confortável a moradia se tornará. Nestes tipos de moradia é importante também a implementação de locais adequados para a estocagem e a preocupação com o tipo de materiais utilizados que sejam compatíveis com o mobiliário, a renda dos usuários e com sua funcionalidade.
- Pode-se chamar de mobiliário flexível aquele com características como:
Mobilidade [deslocamento e combinação de peças através da diminuição de peso e uso de alternados], Multifuncionalidade [uma peça com diferentes funções definidas no projeto, como banco servir de mesa, ou por não ter função definida, para que o próprio usuário defina.] e Potencialização do uso [ usos variados através de mecanismos e sistemas que facilitam a adaptação conforme situações específicas, como cadeiras com possibilidade de ajuste na altura, ou mesas elásticas, ou seja, produtos com flexibilidade funcional.]
- Flexibilidade quanto:
Dimensionamento do espaço arquitetônico possibilidade de realização pelos usuários de modificações internas e externas sem que isto represente uma agressão à concepção arquitetônica original. [ fusão de dois cômodos já existentes; expansão por acréscimo de mais um cômodo.]
-Uitilização ou função do espaço: a coexistência ou compartilhamento de dois ou mais tipos de usos no mesmo ambiente. [ cozinha com funções simultâneas de preparar alimentos, cozinhar e ser um local de estudo]
-Pocesso construtivo empregado: facilidade para a troca de componentes construtivos no interior de uma unidade habitacional, visando facilitar e baratear a realização de reformas ou ampliações no decorrer de seu uso. [ paredes muito rígidas não facilitam mudanças e a realocação de uma esquadria é de execução complicada e cara.]
-Pocesso construtivo empregado: facilidade para a troca de componentes construtivos no interior de uma unidade habitacional, visando facilitar e baratear a realização de reformas ou ampliações no decorrer de seu uso. [ paredes muito rígidas não facilitam mudanças e a realocação de uma esquadria é de execução complicada e cara.]
- Algumas premissas para expansão de forma funcional e flexível:
[Fonte: Artigo "FLEXIBILIDADE E ADAPTABILIDADE: PRINCÍPIOS PARA EXPANSÃO EM PROJETOS DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL" http://www.cesec.ufpr.br/workshop2007/Artigo-21.pdf]
· AÇÕES:
As necessidades gerais para se Habitar são: Alimentar, Dormir, Relaxar, Produzir, Higienizar e Estocar.
· SUB-AÇÕES
Alimentar
Cozinhar - Comer - Lavar a louça
Dormir
Deitar - Arrumar a cama -Trocar a roupa de cama
Relaxar
Ver televisão - Brincar - Receber pessoas - Ouvir música - Ler - Tomar uma ducha - Usar o computador
Higienizar
Tomar banho - Usar o sanitário - Escovar os dentes - Lavar as mãos - Escovar os cabelos - Varrer - Limpar - Recolher roupas - Trocar de roupa
· TABELA DE RELAÇÕES entre os moradores da Casa I, e suas ações, sub-ações, equipamentos necessários, grau de privacidade em que executam as ações, o tempo gasto em cada uma e o cômodo onde as realizam.
Relação atividade-equipamento:
Relação atividade-rotina:
Relação atividade-frequência em relação a um dia:
Relação atividade-turno em que são realizadas:
Relação Atividade-Privacidade:
· RELAÇÃO AÇÃO E MOBILIÁRIO
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